Polícia Federal pediu a prisão do senador Marcos do Val em operação na tarde desta quinta, mas STF negou

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A Polícia Federal pediu a prisão de Marcos do Val (Podemos-ES) durante a operação desta quinta-feira (15) que fez buscas em endereços ligados ao senador, mas o pedido foi negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou apenas a realização de buscas e apreensão.

Os mandados são cumpridos em Brasília e no Espírito Santo. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, que também determinou que do Val deve prestar depoimento.

Foram apreendidos diversos pendrives e computadores do senador tanto em seu gabinete quanto em sua casa, em Vitória.

A investigação que resultou na operação foi conduzida pela Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (DICOR) pela equipe do delegado Ricardo Saadi. Ele é diretor de investigação e combate ao crime organizado e à corrupção do DICOR. A diretoria é formada por delegados muito experientes e ligada diretamente ao diretor geral da PF.

DICOR pediu apoio p outros setores d PF Brasília e Vitória, ES p cumprimento das ordens d busca e apreensão.

A assessoria de do Val afirmou que ele está em Vitória e não vai comentar a operação. A conta do senador no Twitter foi retida.

A operação em cima do senador foi pedida pela própria cúpula da PF no âmbito das investigações sobre atos golpistas de 8 de janeiro. Nas buscas, foram apreendidos documentos, papéis, computadores, celulares, tudo relacionado ao senador.

A PF fez uma série de levantamentos de indícios de que Marcos do Val estava tentando sabotar as apurações. Ele estaria vazando documentos, além de estar atacando o Supremo, o ministro Alexandre de Moraes, as investigações. O levantamento aponta que ele também está atacando fatos, como a proibição de ele poder visitar o ex-ministro Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres.

Busca e apreensão

A Polícia Federal realizou na tarde desta quinta-feira buscas em endereços ligados ao senador Marcos do Val (Podemos-ES).

No Senado, o gabinete do senador foi revistado. O acesso de jornalistas ao corredor que dá acesso ao gabinete do senador foi proibido.

Ele é investigado por obstruir investigações sobre os atos golpistas do 8 de janeiro.

Indícios que basearam a operação são postagens do senador em redes sociais. Ao todo, são três mandados de busca e apreensão.

Em fevereiro deste ano, do Val acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira de organizarem uma reunião, no fim do ano, para propor o envolvimento do senador em um plano de golpe de Estado.

Entre os crimes em que ele pode ser enquadrado, segundo as investigações, está o de divulgar informações sigilosas que podem causar prejuízo a outras pessoas.

Fonte: g1

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