Morte de pastor acusado de estupro em presídio de João Pessoa levanta dúvidas e aguarda laudo médico

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A morte de Jeferson Batista de Amorim, de 43 anos, detido no presídio Silvio Porto, em João Pessoa, trouxe à tona questionamentos sobre as circunstâncias de seu falecimento. Jeferson, que atuava como pastor e era acusado de abusar sexualmente de adolescentes, foi preso na última quinta-feira (24) após cumprimento de mandado, mas veio a óbito nesta terça-feira (29), em circunstâncias ainda a serem esclarecidas.

De acordo com informações da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), Jeferson estava sob custódia quando começou a se sentir mal na noite de segunda-feira (28). A equipe de segurança penitenciária providenciou atendimento médico imediato, e ele foi transferido para o Complexo Hospitalar Tarcísio de Miranda Buriti (Trauminha), onde faleceu às 11h35. No entanto, a causa exata da morte ainda não foi determinada, e a SEAP aguarda o resultado do exame cadavérico, que poderá indicar a necessidade de investigações mais profundas sobre as condições que levaram ao falecimento.

Jeferson Batista de Amorim tinha um histórico judicial ligado a acusações de estupro contra três adolescentes, com idades entre 13 e 15 anos, em 2016. Ele foi preso naquele ano, mas obteve liberdade após cinco meses de detenção. Em 2022, um novo mandado foi expedido, mas o acusado permaneceu foragido até ser localizado e preso em Santa Rita, na região metropolitana de João Pessoa. Sua morte reacende as discussões sobre a segurança e o atendimento médico nos presídios e levanta questionamentos acerca das circunstâncias e das responsabilidades envolvidas.

Com o laudo cadavérico ainda pendente, o caso permanece em aberto e poderá ter desdobramentos que expliquem o que ocorreu na última noite de Jeferson sob custódia do sistema penitenciário paraibano.

Fonte: Repórter PB

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