A advogada Jorgina de Freitas, conhecida como a maior fraudadora da história do INSS, morreu aos 71 anos, na última terça-feira (19/7). Ela estava internada no Hospital Municipal Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, desde dezembro, quando sofreu um acidente de carro.
Jorgina era ex-procuradora previdenciária e ficou conhecida na década de 90, após aplicar um golpe bilionário no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Na época, ela era cúmplice de um esquema de desvio de verbas de aposentadoria, que desviou, no total, R$ 2 bilhões dos cofres da Previdência.
Ela foi condenada pelo Tribunal de Justiça do Rio a 14 anos de prisão, em julho de 1992. No entanto, ficou foragida até 1997, quando se entregou às autoridades na Costa Rica e foi extraditada para o Brasil.
Em janeiro de 2007, foi concedida prerrogativa de regime semiaberto. Na época, ela foi condenada a devolver R$ 200 milhões do valor desviado. Já em junho de 2010, ela foi solta.
Fonte: EM
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