MEI: aprenda a separar finanças pessoais e da empresa para melhorar a gestão do negócio

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Embora pareça uma lição óbvia, manter separadas as finanças pessoais e empresariais pode ser, na prática, uma tarefa bastante difícil, especialmente para quem é microempreendedor individual (MEI). Como explica o próprio nome, a categoria é voltada para formalizar profissionais autônomos, que podem contratar, no máximo, um funcionário, o que, conforme alerta o Sebrae/PB, pode induzir o empreendedor a pensar que todos os recursos, incluindo os do negócio, são de caráter pessoal.

Por esse motivo, para auxiliar os microempreendedores individuais no processo de gestão financeira do negócio, o Sebrae/PB preparou algumas orientações com foco em sustentabilidade e capacidade de crescimento. A primeira delas, conforme ressalta a analista técnica da instituição, Germana Espínola, é ter contas bancárias diferentes para uso pessoal e empresarial.

“É importante abrir contas bancárias separadas para finalidade pessoal e da empresa. O empreendedor nunca deve misturar esse tipo de finanças. Além disso, tenha também cartões, de crédito ou de débito, separados para as despesas pessoais e as despesas do negócio. Isso já vai ajudar muito na organização”, explicou Germana.

Outra dica importante para o MEI é ter a compreensão de que lucro e ‘salário’ são coisas diferentes. Isso significa que, uma vez quitadas as despesas do negócio, aquilo que o empreendedor obtiver de lucro não deve ser, integralmente, o valor de seu ‘salário’, que no meio empresarial é mais conhecido como pró-labore.

O ideal, segundo a analista do Sebrae, é que o empreendedor estabeleça um valor fixo de pró-labore, definido a partir da realidade financeira do negócio, para não prejudicar sua sustentabilidade. Dessa forma, o lucro não é totalmente comprometido e pode ser utilizado para a realização de novos investimentos no negócio, ou então servir de reserva financeira para despesas urgentes ou não previstas da empresa.

“Também é importante que o empreendedor mantenha os registros financeiros bem separados, os pessoais e os do negócio. No caso da empresa, o ideal é registrar todas as transações, como receitas, despesas, saques e transferências de forma detalhada, para facilitar a visualização e a gestão”, orientou a analista.

Por fim, para os microempreendedores individuais que já estão enfrentando dificuldades com as finanças do negócio, a sugestão da analista é a busca por orientação especializada, de modo a retomar o equilíbrio e possibilitar o crescimento da empresa.  “O empreendedor deve considerar buscar ajuda especializada de um consultor ou contador, que podem analisar e oferecer orientações específicas para a necessidade de cada um”, concluiu Germana Espínola.

Mais dúvidas sobre o MEI?

Para conhecer informações importantes para quem já é ou deseja se tornar um microempreendedor individual (MEI), basta acessar a página especial criada pelo Sebrae para a categoria, por meio do endereço https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/MEI. Outros serviços também estão disponíveis através do WhatsApp e da Central de Relacionamento do Sebrae/PB, ambos com número 0800 570 0800.

Fonte: UNIDADE DE COMUNICAÇÃO E MARKETING – SEBRAE PARAÍBA

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