Google diz ao Supremo que pagou R$ 2,1 milhões em anúncios contra PL das Fake News

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O Google enviou ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre um documento e afirmou ter gasto R$ 2,1 milhões em anúncios contra o Projeto de Lei das Fake News (PL 2630). A SeMeta/Facebook (online) foi a empresa que recebeu o maior valor (R$ 639.286,75), seguido pelo jornal Folha de S.Paulo (jornal impresso), com R$ 634.023,94, e pelo jornal Correio Braziliense (jornal impresso): R$ 416.632,32. A lista foi publicada nesta quarta-feira (31) no portal Uol.

O PL obriga empresas a investirem na implementação de políticas para combater o discurso de ódio na internet. Caso contrário elas podem ser punidas. Pessoas ou instituições que discordam da proposta alegam violação da liberdade de expressão. As propagandas foram veiculadas de 27 de abril a 2 de maio deste ano.

Um dos pontos em discussão é o financiamento de produção de conteúdo, o que favorece empresas com mais dinheiro e poder de barganha. Por consequência, pode transferir para os oligopólios da mídia o dinheiro da publicidade digital, quebrando uma série de empresas.

Confira a lista de veículos que receberam do Google, segundo a empresa:

Meta/Facebook (online): R$ 639.286,75

Folha de S.Paulo (jornal impresso): R$ 634.023,94

Correio Braziliense (jornal impresso): R$ 416.632,32

Spotify (online): R$ 198.234,02

CBN (rádio): R$ 56.544,38

DV360 (plataforma de marketing do Google): R$ 54.844,40

Revista Veja (online): R$ 54.600,00

Poder 360 (online): R$ 34.167,43

Antena 1 (rádio): R$ 23.321,60

JB FM (rádio): R$ 19.264,00

Bandnews (rádio): R$ 13.589,12

Google Search (online): R$ 4.009,85

Nova Brasil (rádio): R$ 3.356,16

WEEOH (mídia out-of-home): R$ 3.080,00

JCDECAUX e NEEOH (mídia out-of-home): aparecem na lista do Google enviada ao STF, mas com “valor investido” de R$ 0.

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