CÂMARA DE CG MANTÉM 300 COMISSIONADOS COM CUSTO MENSAL DE R$ 1 MILHÃO

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A crise financeira observada em todos os setores públicos e privados, especialmente depois da pandemia da Covid 19 e da guerra entre Rússia e Ucrânia, parece que não chegou à Câmara Municipal de Campina Grande. Apesar da constatação do Tribunal de Contas do Estado – TCE, que recentemente alertou a Casa sobre os gastos com servidores comissionados, a gastança continua: são mais de R$ 15 milhões ao ano.

Somente no mês de junho, a Câmara desembolsou a bagatela de R$ 1.167.082,00 com a folha dos comissionados à disposição dos gabinetes dos vereadores e da Casa. A maioria formada por amigos, parentes e familiares dos parlamentares.

O que mais chama a atenção, no entanto, é a diferença entre o número de comissionados e o número de efetivos. São 322 cargos indicados e apenas 33 efetivos, que recebem pouco mais R$ 60 mil mensais.

Os 23 vereadores embolsam cerca de R$ 3 milhões e 700 mil ao ano, o que eleva o gasto com salários para aproximadamente R$ 20 milhões anualmente, quando se computa o décimo terceiro salário de comissionados e efetivos.

O presidente da casa legislativa, vereador Marinaldo Cardoso (Republicanos), recentemente foi alertado pelo TCE sobre as disparidades entre o número de comissionados e contratados de forma precária e o número de efetivos e contratados por concurso. Mas até agora nada foi feito para tentar sanar o problema.

Se os gastos na Câmara são astronômicos, a atuação do parlamento é considerada pífia. Em entrevista recente, o jornalista e ex-vereador Marcos Marinho foi crítico ao avaliar o desempenho dos parlamentares campinenses: limitam-se a apresentar títulos de cidadão, votos de aplausos e projetos para nomes de rua.

Fonte: Da Paraíba

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