Em depoimento por videoconferência ao juiz Vinicius Vidor , da 4ª Vara Federal, sediada em Campina Grande, o casal Arthur Barbosa e Sabrina Mikaelly negou participação no esquema criminoso, da Braiscomany, que teria aplicado um golpe de mais de R$ 600 milhões. Réus no processo, Arthur e Sabrina, que estão presos em Foz do Iguaçu (PR), dizem que foram vítimas de Antonio Neto Ais e Fabricia Ais (foto), donos da empresa especializada em criptoativos.
Eles foram detidos pela Gendarmeria na aduana, quando tentavam entrar no território argentino, em junho deste ano. Arthur e Sabrina foram expulsos da Argentina e entregues à Policia Federal, na aduana da Ponte Internacional Tancredo Neves, sendo recolhidos a uma prisão em Foz do Iguaçu. Eles explicaram, no interrogatório, que não estavam fuugindo, mas passeando de férias e pretendiam visitar a Argentina.
Conforme a denúncia do Ministério Público Federal, o casal fazia parte do alto escalão da empresa. De acordo com informações detalhadas pela Polícia Federal, os dois estavam foragidos desde maio de 2023, quando foram emitidos mandados de prisão contra eles pela 4ª Vara Federal de Campina Grande/PB.
Após descobrir o plano de fuga dos suspeitos, a Polícia Federal iniciou diligências e acionou as autoridades paraguaias e argentinas para dar apoio, caso os indivíduos ingressassem em território estrangeiro, uma vez que eles estavam inclusos na lista de procurados da Interpol.
A Operação Halving foi deflagrada em fevereiro de 2023 nos estados da Paraíba e São Paulo, com o objetivo de combater crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais, supostamente cometidos por sócios de uma empresa especializada em criptoativos.
Os proprietários Antônio Neto Ais e Fabrícia Ais seguem foragidos, em lugar incerto e não sabido.
O desmonte do esquema criminoso comandado pela BraisCompany foi desbaratado, a partir de denúncias de pessoas prejudicadas, que levou à deflagração da Operação Halving, em fevereiro de 2023, na Paraíba e em São Paulo.
Fonte: Blog do Manso