Passado o ‘tsunami’ que desmontou a Associação Campinense de Imprensa (ACI), hoje sem ter mais sequer uma sede para os seus encontros e/ou reuniões ordinárias, uma leve brisa volta a soprar pros lados da entidade com a perspectiva de renovação total da atual e reprovada diretoria no próximo mês de maio, quando chega ao fim o deplorável mandato do jornalista Edson Pereira como presidente, tido hoje no meio jornalístico campinense como o “coveiro” da entidade.
Na manhã desta segunda feira, por exemplo, a ACI foi semi-ressuscitada pela ação do seu histórico associado e brilhante ex-presidente, João Pinto, recepcionado na Universidade Federal de Campina Grande pelo magnífico reitor Antônio Fernandes, de quem colheu valiosas informações sobre o processo que culminou com o despejo da ACI do edifício que, por comodato celebrado com a UFCG, abrigava a associação há anos, às margens do Açude Velho.
Acompanhado por outro ilustre sócio da entidade, o jornalista Astrogildo Pereira, que era secretário executivo ao tempo em que o contrato de comodato entre a universidade e a entidade foi celebrado, João Pinto revelou, após o encontro, ter ido à universidade “como um pai que perde um filho e que não pode ficar de cabeça baixa para a vida que segue”.
Dizendo-se feliz e surpreso com a especial receptividade que recebeu do reitor, Pinto fez questão de avisar que não é candidato a nada e que a visita foi tão somente a de um associado responsável que se preocupa com o futuro da entidade.
A eleição da ACI deve acontecer dentro de trinta dias, mas João Pinto embora desconverse sobre a possibilidade de voltar a comandá-la, tem revelado a amigos mais próximos que um grupo de associados já o contatou para isso. “Minha história é de conciliações, e se hoje a ACI está em frangalhos, qualquer associado de boa cepa tem o direito de pregar a união da categoria, sem o que não mais reergueremos as nossas bandeiras”, avisa deixando boas interrogações no ar.
Fonte: A Palavraonline