Banco do Nordeste desembolsa R$ 49 bilhões no setor produtivo em 2022

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Somente com o FNE, os desembolsos cresceram 48% em toda área de atuação da Instituição

João Pessoa (PB) 19 de janeiro de 2023 — Os desembolsos realizados pelo Banco do Nordeste (BNB), em 2022, com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e outras fontes somaram cerca de R$ 49 bilhões. O volume corresponde às operações realizadas na área de atuação do Banco e representa um aumento de 23,5% na injeção de recursos na economia, na comparação com o exercício anterior. O BNB atende o setor produtivo com oferta de crédito nos estados nordestinos e em parte de Minas Gerais e Espírito Santo.

O desembolso é o momento em que as empresas e pessoas físicas recebem os valores contratados em empréstimos e financiamentos para alavancar seus negócios, após todo processo de análise de crédito. “Esse crescimento do desembolso mostra que nossos processos estão mais ágeis. Estamos facilitando desde o cadastro dos clientes e todo o processo de concessão de crédito sem abrir mão da segurança. As inovações são na agilidade para acessar o crédito, a exemplo da automatização no cartão BNB, e na rapidez da retomada dos limites para novas contratações”, afirma o presidente da Instituição, José Gomes da Costa.

A maior parte dos desembolsos de 2022 foi realizada com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e serviu de estímulo a negócios nos setores de infraestrutura (R$ 11,04 bilhões), agricultura (R$ 8,01 bilhões), comércio e serviço (R$ 6,98 bilhões), pecuária (R$ 6,36 bilhões) e indústria (R$ 2,77 bilhões), perfazendo R$ 35,21 bilhões. Na comparação com as operações de 2021, houve um crescimento de 48,2% na injeção de recursos na economia com essa fonte.

Os demais recursos foram desembolsados por meio do Crediamigo (R$ 10,62 bilhões) e das outras fontes de recursos (R$ 3,13 bilhões), perfazendo um complemento de R$ 13,75 bilhões.

“Esses R$ 49 bilhões marcam o resultado econômico, que deverá ter impacto no resultado financeiro, mas o resultado que mais nos interessa é o social, o impacto disso na vida das pessoas, foram muitos mais milhões adicionais nesse período, que incrementaram mais ainda a geração de emprego, renda e impostos. Josué de Castro, referência na busca de soluções para a questão da fome e da pobreza, dizia que o desenvolvimento só acontece se chegar nas pessoas. É esse tipo de desenvolvimento que o Banco do Nordeste persegue”, complementa o presidente Jose Gomes.

Contratações
As contratações globais realizadas pelo Banco do Nordeste, entre janeiro e dezembro de 2022, em toda sua área de atuação, somaram R$ 46 bilhões. O resultado representa um aumento de 10%, na comparação com o exercício 2021.

Os valores foram contratados no ano passado em cerca de 4,1 milhões de operações em toda área de atuação do Banco.

Os negócios realizados em 2022 foram alavancados, especialmente, pelas operações realizadas com o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), que respondeu por R$ 32,25 bilhões contratados diante dos R$ 25,9 bilhões de 2021. O aumento foi possível devido ao aporte extra de R$ 5 bilhões realizado em setembro.

Paraíba
As contratações de crédito do Banco do Nordeste, na Paraíba, ultrapassaram R$ 2,7 bilhões, em 2022. Ao todo, foram realizadas quase 300 mil operações no estado.

O resultado foi alavancado pelo FNE, que respondeu por R$ 1,8 bilhão. Na comparação com 2021, houve um aumento de cerca de R$ 300 milhões. Aumento também no número de operações, ficando em 62 mil. São 6,8% a mais do que o quantitativo de operações do ano anterior.

A indústria foi o setor com maior crescimento na procura por crédito do FNE. De um ano para o outro, as contratações passaram de R$ 151 milhões para R$ 520 milhões, alta de 242%.

“Somamos esforços para, o mais rápido possível, repassarmos efetivamente os recursos para os clientes empreendedores, por meio de desembolsos de parcelas de financiamentos. Assim, chegamos ao volume significativo, bem superior ao ano de 2021. Estratégia importante e que faz muita diferença na dinâmica econômica, possibilitando o avanço dos empreendimentos, a circulação de mais capital, dinamizando a economia estadual e regional”, afirma o superintendente estadual João Nilton Castro Martins.

Fonte: Ascom

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