O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, entraram com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir a anulação de votos feitos em alguns modelos de urnas no segundo turno das eleições de 2022.
De acordo com a CNN, o pedido alega que houve “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento” nos modelos de fábricação: UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015, que somam 352.125 urnas.
A representação, assinada pelo advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa, cita o laudo técnico de auditoria feito pelo Instituto Voto Legal (IVL), contratado pelo PL, que teria constatado “evidências contundentes de mau funcionamento de urnas eletrônicas”.
Os supostos problemas teriam sido registrados nos arquivos “logs de urna”, que configura o código de identificação da urna eletrônica.
Segundo a representação, todas urnas dos modelos citados apontaram um número idêntico de LOG, quando deveriam apresentar um número individualizado de identificação.
“Nos arquivos que não contêm o código de identificação da urna eletrônica correto, é impossível correlacionar, univocamente, os dados ali registrados com os eventos realmente ocorridos no mundo fático, sejam eles votos ou intervenções humanas”, diz o documento.
“A falta de uma adequada individualização dos documentos essenciais emitidos pelas urnas e as graves consequências daí decorrentes colocam em xeque, de forma objetiva, a transparência do próprio processo eleitoral”.
Fonte: Cofemac