Blitz realizada em Cuité, na Paraíba, leva TSE a intimar diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal

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O prefeito de Cuité, Charles Camaraense, denunciou na manhã de hoje a realização de operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de bloqueio a rodovias e que teriam impedido o acesso de eleitores aos seus locais de votação. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou ontem que a PRF não fizesse operações no transporte público, para não atrapalhar a votação, mas em vários pontos do país essa norma não foi cumprida.

Charles, por volta das 10h, reclamou da ação da PRF na entrada de Cuité e gravou um vídeo mostrando a movimentação no local. “Não quero acreditar que isso é uma ação orquestrada para que o povo não venha votar. Parece orquestrado? Parece, sim, mas vamos dizer ao povo que enquando eles querem oprimir para o povo não votar em Lula, a gente deve votar, sim. Blitz da PRF inibindo o povo de vir votar em Lula”, disse ele.

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, determinou que o diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, interrompa “imediatamente” operações da corporação sobre transporte público de eleitores neste domingo (30), dia do segundo turno das eleições.

Se Silivinei não cumprir a ordem, receberá multa pessoal e horária de R$ 100 mil e sofrerá imediato afastamento das funções e prisão em flagrante por desobediência e crime eleitoral.

O TSE foi acionado pela coligação do candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A campanha alegou que a PRF estaria fazendo operações e dificultando o transporte público de eleitores em várias partes do país, especialmente no Norte e Nordeste.

Além das reclamações em Cuité, houve relatos de problemas semelhantes em Jacobina (BA), Benevides (PA) e Garanhuns (PE).

Fonte: Parlamento PB

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