Campina Grande: servidores da saúde sinalizam com greve caso a gestão continue a ignorar os direitos da categoria

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Os servidores da Saúde estiveram mobilizados na manhã desta terça-feira, dia 19, na Secretária de Saúde, para pressionar a gestão a cumprir o Plano de Cargos da categoria, reajustar a Data-Base, regulamentar a Lei Previne Brasil e melhorar as condições de trabalho. O ato contou com a presença da vereadora Jô Oliveira (PC do B) e, ao final, os servidores sinalizaram com a possibilidade de entrar em greve por tempo indeterminado caso a gestão continue a tratar com descaso os direitos da categoria.

O ato de hoje foi um alerta para a gestão: os servidores não aguentam mais tanta cobrança sem valorização profissional. “Se não houver avanço, não há outro caminho: será greve por tempo indeterminado”, afirmou Giovanni Freire, presidente do Sintab, sob o aplauso de todos. A deliberação de greve acontecerá na próxima Assembleia dos Servidores da Saúde.

Contextualizado as reivindicações da categoria, faz 4 anos que os servidores da saúde não têm reajuste na Data-Base, com os salários congelados, enquanto a inflação corrói gradativamente a renda mensal do servidor. Em relação ao Plano de Cargos (PCCR), desde que foi aprovado em 2011 as categorias cobram o seu cumprimento. “Os servidores perderam as gratificações porque a gestão alegou que eles perdem o direito de receber devido ao Plano de Cargos, mesmo não sendo cumprido”, criticou Giovanni.

Outro ponto de pauta em destaque na mobilização é a regulamentação da Lei Previne Brasil. Através dos representantes do Conselho Municipal de Saúde (CMS) o projeto de lei foi enviado ao Executivo, porém, encontra-se parado no Gabinete do Prefeito para ser apreciado e remetido à Câmara Municipal. A vereadora Jô Oliveira manifestou seu apoio a categoria e disse que “desde dezembro estamos na espera de chegar na Câmara o projeto do Previne Brasil da forma como foi construído e dialogado nas instâncias do Conselho Municipal. Nosso mandato se posicionará de acordo com o interesse da categoria”.

Insatisfeito com a demora, e com boatos de que houve modificações no que foi construído, os servidores exigem que, qualquer correção ou reavaliação, seja debatido na comissão do Conselho. “Não abrimos mão do pagamento do retroativo. Não havendo compromisso de pagamento, não há obrigação dos profissionais cumprirem com os índices de avaliação”, disse Giovanni.

Na última reunião com a diretoria do Sintab, no dia 25 de fevereiro, o secretário de saúde Gilney Porto se comprometeu de encaminhar a questão do PCCR dos servidores da saúde e dos agentes de saúde garantindo que até abril sairiam as progressões. Porém, até o momento, nenhuma dessas medidas foi tomada. Para mais informações, entre em contato com o Sintab através do fone (83) 3341-3178 ou através das redes sociais no Facebook e Instagram.

Fonte: Ascom

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